Nos últimos anos, os marketplaces se popularizaram, tornando-se uma opção rentável para quem deseja vender de forma online. Seja para o varejo ou a indústria, o marketplace gera proximidade com o consumidor final. Segundo dados da Ebit|Nielsen, em 2023, cerca de 78% das compras online no Brasil foram realizadas em marketplaces, reforçando sua importância para quem deseja se destacar no digital.
Se a sua empresa ainda não vende nos marketplaces ou quer tornar essas plataformas mais estratégicas e rentáveis, este post é ideal. Acompanhe aqui as dicas que preparamos sobre o assunto!
O que são marketplaces?
Marketplaces são plataformas digitais que conectam vendedores e compradores. Eles funcionam como “shopping centers” virtuais, oferecendo visibilidade para diferentes marcas e uma experiência integrada para os consumidores.
Essa modalidade vem crescendo devido à sua praticidade. O marketplace gerencia aspectos cruciais, como sistemas de pagamento, segurança das transações e suporte ao cliente. Isso facilita a entrada de novos vendedores no mercado, sem a necessidade de investir em infraestrutura própria de e-commerce.
Principais marketplaces no Brasil
- Mercado Livre: este foi um dos pioneiros na América Latina e é conhecido por sua base de consumidores ampla e ferramentas robustas para vendedores.
- Amazon: se diferencia por serviços logísticos e entregas ágeis, além de ser uma das marcas mais difundidas em todo o mundo.
- Magalu (Magazine Luiza): focado em integração omnichannel e suporte ao vendedor.
- Shopee: popular por sua abordagem acessível e fretes competitivos.
Investir em marketplace ou em e-commerce próprio?
Como você viu acima, o marketplace oferece uma entrada rápida nas vendas digitais, sem a necessidade de investimento em infraestrutura própria de loja virtual. Este é um dos grandes pontos de diferenciação para modelos de e-commerce próprio, embora um não exclua o outro.
A depender do público que a sua empresa deseja atingir, ambas as plataformas podem ser comercialmente interessantes. Antes de definir se vale a pena investir em ambos os modelos ou em um específico, confira as principais características do marketplace e do e-commerce, na tabela abaixo:
| Característica | Marketplace | E-commerce Próprio |
| Investimento inicial | Baixo – a infraestrutura é fornecida pela plataforma | Alto – é necessário criar e manter a própria loja |
| Visibilidade | Alta – exposto a uma grande base de consumidores | Depende de estratégias de marketing |
| Controle | Limitado – o marketplace dita regras e taxas | Total – o lojista define preços e políticas |
| Comissões | Altas – variam entre 10% e 20% por venda | Baixas – custos associados ao próprio site |
Logística no marketplace: principais características e desafios
Um dos fatores que mais trazem dúvidas a quem começa vendendo no marketplace é a gestão logística desses pedidos. No universo online, entrega ágil é essencial. Um dos caminhos para isso é oferecer ao cliente diferentes tipos de frete e seus respectivos custos.
Os modelos mais comuns são:
- Frete integrado: muitos marketplaces, como Mercado Livre e Amazon, trabalham com redes de transportadoras parceiras e negociam tarifas diretamente com elas. Nesse modelo, o vendedor tem acesso a condições de frete mais competitivas devido ao volume de transações da plataforma. As etiquetas de envio são geradas automaticamente pelo marketplace, e em alguns casos, o produto precisa ser enviado para um centro de distribuição da plataforma, que realiza a entrega final ao cliente.
- Frete próprio: neste modelo, a sua empresa assume toda a responsabilidade pela logística, escolhendo transportadoras ou até mesmo fazendo as entregas por conta própria. Neste caso, é essencial contar com a tecnologia de uma gestão automatizada de frete para realizar negociações rápidas e eficientes com as transportadoras. O histórico de entregas e o relacionamento com esses parceiros também são fatores essenciais para controlar prazos, custos e qualidade das entregas.
- Modelo híbrido: alguns marketplaces permitem que o vendedor escolha entre utilizar o frete integrado ou próprio, dependendo do pedido ou da região de entrega. Essa flexibilidade pode ser vantajosa para empresas que vendem em diferentes regiões e desejam expandir em áreas que ainda não contam com uma boa relação direta com transportadoras.
- Retirada em pontos físicos (pickup): para o varejo e indústria com lojas físicas próprias, este é um modelo que deve ser considerado. O cliente pode retirar o produto em lojas físicas, lockers ou outros pontos de coleta, reduzindo custos de frete. Além de valorizar a experiência do cliente, é fundamental contar com uma integração das operações de lojas físicas e vendas digitais, para garantir a disponibilidade dos produtos nos pontos físicos.
Para que essas ações de frete sejam eficientes, um TMS como o da DATAFRETE é fundamental -além de automatizar processos manuais, há integrações para diversas funcionalidades e plataformas. Com esse tipo de solução, as empresas podem oferecer diferentes transportadoras nos seus canais de vendas e garantir cotações competitivas. O TMS também proporciona o monitoramento dos pedidos em tempo real, para maior transparência com seus clientes; a automação para redução de erros operacionais e economia de tempo, entre outros benefícios.
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